A partir desse imenso receptáculo de memória coletiva
que é a Internet, a primeira ação será pinçar imagens virtuais que reflitam o homem
contemporâneo ocidental em algumas de suas facetas e tendências. A partir do corpo
ampliado, inserido na cultura, e não mais apenas o corpo e a subjetividade do
artista como o limite para a criação cênica, mas como ponto de partida para um
corpo metáfora de corpos em cultura.
Nessa
primeira fase processual, vale imagem de qualquer tipo, vinda de qualquer lugar
do hipertexto digital. Navegar nas ondas da net, usar a prática da deriva,
zapear pelos sites randomicamente, saltando de janela em janela, jogar palavras
no “Google imagens” aleatóriamente, sugestões do amigos virtuais em chats de bate papo. Procedimentos que
revelarão as imagens primeiras que servirão como trampolim para deflagar o ato criativo.
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