UM TÍTERE DE SI MESMO: a imagem como interface dos jogos estabelecidos em uma Criação Sistêmica

Espaço de reflexão do mestrado em artes cênicas (UFRGS). A pesquisa tem por proposta central investigar de que forma as imagens virtuais podem agenciar processos criativos no campo teatral. Para tanto, elaborei uma metodologia onde a noção de “Criação Sistêmica” articula um jogo dinâmico de trocas de materiais criativos para a cena, através dos sujeitos participantes da pesquisa. O resultado cênico foi partilhado através do experimento prático “Um Títere de Si Mesmo”, onde imagens virtuais serviram de fonte de provocação e desestabilização entre os artistas envolvidos. Em memorial reflexivo, relato a caminhada e as inúmeras transformações habitadas pelas imagens: o texto, o corpo, o vídeo, a música, e a representação. Foram empregados materiais disponibilizados pela Internet e equipamentos como câmeras e projetores para construções virtuais sobre a cena. Em termos poéticos, a experimentação reflete a hibridação do ator com as mídias audiovisuais, observando princípios do teatro e da performance. Bolsa CAPES.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Experimento 2 – Coluna virtual




 
A tecnologia aqui serve como uma referência virtual para trazer a coluna para fora do corpo, para a camada mais superficial e, ao mesmo tempo, mais profunda; a pele, já que é a substância que delimita nosso corpo físico, que nos embala e promove trocas entre o dentro e o fora. Uma membrana  de dupla face que se comunica com o interior e exterior ao mesmo tempo.
Como a câmera escura usada pelos pintores renascentistas, o aspecto luminoso projetado serviu de referencial para a body painting. Descorporificação e recorporificação. A coluna virtualizada pela luz, virtualizada pela tinta e virtualizada pela própria potência sugestiva que o movimento das costas e os ossos sobresalientes guardam. 
Duplo: Cris Bastos

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