UM TÍTERE DE SI MESMO: a imagem como interface dos jogos estabelecidos em uma Criação Sistêmica

Espaço de reflexão do mestrado em artes cênicas (UFRGS). A pesquisa tem por proposta central investigar de que forma as imagens virtuais podem agenciar processos criativos no campo teatral. Para tanto, elaborei uma metodologia onde a noção de “Criação Sistêmica” articula um jogo dinâmico de trocas de materiais criativos para a cena, através dos sujeitos participantes da pesquisa. O resultado cênico foi partilhado através do experimento prático “Um Títere de Si Mesmo”, onde imagens virtuais serviram de fonte de provocação e desestabilização entre os artistas envolvidos. Em memorial reflexivo, relato a caminhada e as inúmeras transformações habitadas pelas imagens: o texto, o corpo, o vídeo, a música, e a representação. Foram empregados materiais disponibilizados pela Internet e equipamentos como câmeras e projetores para construções virtuais sobre a cena. Em termos poéticos, a experimentação reflete a hibridação do ator com as mídias audiovisuais, observando princípios do teatro e da performance. Bolsa CAPES.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Começo: parte final

O quinto e último passo antes do início do trabalho em sala de ensaio será o de repassar as fotos selecionadas pelo Léo Remor para o músico Felipe Gue que vai, a partir delas, criar paisagens sonoras. Ele não terá acesso as primeiras fotos selecionadas por mim, nem as narrativas. Somente as fotos selecionadas  pelo Léo; cinco fotos darão vida a cinco composições sonoras que servirão para a segunda fase do processo: o  encontro entre todos os pesquisadores envolvidos e todos os materiais criados. Nessa primeira fase os encontros foram todos via internet. Um tecno convívio intenso através de e-mails e chats de bate papo. 

Nenhum comentário: