UM TÍTERE DE SI MESMO: a imagem como interface dos jogos estabelecidos em uma Criação Sistêmica

Espaço de reflexão do mestrado em artes cênicas (UFRGS). A pesquisa tem por proposta central investigar de que forma as imagens virtuais podem agenciar processos criativos no campo teatral. Para tanto, elaborei uma metodologia onde a noção de “Criação Sistêmica” articula um jogo dinâmico de trocas de materiais criativos para a cena, através dos sujeitos participantes da pesquisa. O resultado cênico foi partilhado através do experimento prático “Um Títere de Si Mesmo”, onde imagens virtuais serviram de fonte de provocação e desestabilização entre os artistas envolvidos. Em memorial reflexivo, relato a caminhada e as inúmeras transformações habitadas pelas imagens: o texto, o corpo, o vídeo, a música, e a representação. Foram empregados materiais disponibilizados pela Internet e equipamentos como câmeras e projetores para construções virtuais sobre a cena. Em termos poéticos, a experimentação reflete a hibridação do ator com as mídias audiovisuais, observando princípios do teatro e da performance. Bolsa CAPES.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O Começo - parte 5

O terceiro passo é apresentar para o artista plástico Leo Remor os textos que foram criados por mim a partir das imagens que selecionei. Essas narrativas servirão de base para ele procurar mais 5 imagens que traduzam novamente as palavras escritas. agora o texto, as palavras derramadas no monitor branco serão o pressuposto para a procura de imagens que enriquecem o processo criativo, alimentando a equipe com mais referenciais imagéticos. É  um desafio composto de espelhos que vai se transformando lentamente através de um jogo de idas e vindas entre texto e imagen. Um jogo que guarda semelhanças com o cadavre exquis dos surrealistas. Uma técnica pelo qual um grupo cria coletivamente  uma composição textual ou imagética onde cada pessoa só pode ver o final do que o jogador anterior realizou.

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